segunda-feira, 27 de junho de 2011

MUDANÇA DE ENDEREÇO DAS ATIVIDADES

AS ATIVIDADES A PARTIR DE 28/06/2011 SERÃO POSTADAS NO SITE: IMD.MUNDODIGITALFOTOS.COM

TEXTO 01


INSTITUTO MENINO DEUS – A Marca do Ensino

Tema: População

Atividade Extra: 7º Ano – Prof.: Carlos ** Cópia Manuscrita no Caderno / Leitura / Resolução Atividade


POPULAÇÃO E SOCIEDADE


Resumo: neste tutorial será mostrado o que é população e como ela pode estar espalhada em um determinado país. Tambem algumas teorias sobre o crescimento da população, e o que influi no crescimento natural de uma população.

População é o conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode ser uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta como um todo. Ela pode ser classificada segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia, atividade econômica e tem seu comportamento e suas condições de vida retratada através de indicadores sociais.
A população de um país pode conter várias nações, como é o caso de diversos países da África, onde os colonizadores europeus estabeleceram as atuais fronteiras em função dos próprios interesses econômicos e geopolíticos.

Em uma dada população, mesmo que as pessoas tenham ideais comuns e formem uma nação, há grandes contrastes no que se refere a participação dos habitantes na renda nacional, ou seja, existem as classes sociais, e daí surge a necessidade da ação do Estado para intermediar os conflitos de interesses. Nos países subdesenvolvidos, o Estado costuma estar a serviço dos interesses privados de uma minoria da população e os serviços públicos são relegados a último plano.

Quanto mais acentuadas as diferenças sociais, maior a concentração da renda, maiores as distâncias entre a média dos indicadores sociais de população e a realidade em que vive a maioria dos cuidados. Por exemplo, se a taxa de natalidade de um país for alta, é necessário considerar o que está acontecendo nas suas diferentes regiões ou classes sociais: os pobres costumam ter mais filhos que os ricos.

População absoluta número total de habitantes e relativa por quilômetros quadrado. Um país é considerado populoso quando o número absoluto de habitantes é alto.

Porém, quando a análise parte do pressuposto que interessa, ou seja, da qualidade de vida da população, esses conceitos devem ser relativizados. Os Países Baixos, apesar de apresentarem uma população relativa alta 429 hab./km, possuem uma estrutura econômica e serviços públicos que atendem as necessidades dos seus cidadãos e não podem, portanto, ser considerados um país superpovoados. Já o Brasil, com uma baixa população relativa, é “muito povoado”, devido a carência de serviços públicos. Nesse contexto, o que conta é a analise das condições socioeconômicas da população, e não a análise demográfica.

O crescimento populacional ou demográfico

Do inicio dos anos 70 até hoje, o crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano, o numero de mulheres que utilizaram algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 50% e o número médio de filhos por mulher em países subdesenvolvidos caiu de 6 para 4. Ainda assim, esse ritmo continua alto e, caso se mantenha, a população do planeta duplicará até 2050.

O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: o crescimento natural ou vegetativo, e a taxa de migração, que é a diferença entrem a entrada e a saída de pessoas de um território.

O crescimento da população foi, explicado a partir de teorias. Vejamos as principais.

Teoria de Malthus

Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados:

- A população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais, tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria, portanto, em progressão geométrica.


- O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria em limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes.

Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta.

Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Os erros dessa previsão estão ligados principalmente as limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado a agricultura.

A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras dos supermercados estão sempre lotadas e a panela de muitas pessoas n~\o tem nada para comer.

Teoria de neomalthusiana

Foi realizada uma conferencia de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem a Organização das nações Unidas. Foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando evitar a eclosão se um novo conflito militar em escala mundial.

Mas havia um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta.

Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.

Foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícolas e industriais, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população.

Segundo os neomalthusianos, quanto maior o numero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.

Ela passa, então, a propor programas de controle de natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de encobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica.

Teoria reformista

Nessa teoria uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente a melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.

É necessário o enfrentamento, em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.

Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. Á medida que as famílias obtém condições dignas de vida, tendem a diminuir o números de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.


Essa teoria é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.

O crescimento vegetativo ou natural

Atualmente, o que se verifica é uma queda global dos índices de natalidade e mortalidade, apesar de estar aumentando o numero de pessoas que vivem na miséria e passam fome. Essa queda está relacionada principalmente ao êxodo rural, e suas conseqüências no comportamento demográfico:

- Maior custo para criar os filhos: é muito mais caro e dificil criar filhos na cidade, pois é necessário adquirir maior volume de alimentos básicos, que não são cultivados pela família. As necessidades gerais de consumo com vestuário, lazer, medicamentos, transportes, energia, saneamento e comunicação aumentam substancialmente.

- Trabalho feminino extradomiciliar: no meio urbano, aumentam sensivelmente o percentual de mulheres que trabalham fora de casa e desenvolvem carreira profissional.

- Aborto: sabe-se, porém, que a urbanização elevou bastante a sua ocorrência, contribuindo para uma queda da natalidade.

- Acesso a tratamento médico, saneamento básico e programa de vacinação: esses fatores justificam um fenômeno: nas cidades, a expectativa de vida é maior que no campo. Mas isso não significa que a população esteja vivendo melhor, vive apenas mais.

Em alguns países desenvolvidos, as alterações comportamentais criadas pela urbanização e a melhoria do padrão de vida causaram uma queda tão acentuada dos índices de natalidade que, em alguns momentos, o índice de crescimento vegetativo chegou a ser negativo.

Nos países subdesenvolvidos, de forma geral, embora as taxas de natalidade e mortalidade venham declinando, a de crescimento vegetativo continua elevado de 1,7% ao ano.

O movimento populacional

O deslocamento de pessoas pelo planeta se deve principalmente por causas econômicas. Nas áreas de repulsão populacional, observa-se crescente desemprego, subemprego e baixos salários, enquanto nas áreas de atração populacional são oferecidas melhores perspectivas de emprego e salário.

Há tipos diferenciados de movimentos populacionais: espontâneos, quando o movimento, étnica ou política e, por fim, controlados, quando o estado controla numérica ou ideologicamente a entrada de imigrantes.

Qualquer deslocamento de pessoas traz conseqüências demográficas e culturais. Tem crescido, a cada ano, os conflitos entre povos que passam a compartilhar o mesmo espaço nacional em seu cotidiano. Em todo o planeta, crescem os movimentos neonazistas e separatistas, que estão assumindo dimensões criticas na Europa, tendo em conseqüência do grande fluxo de movimento populacional.

INSTITUTO MENINO DEUS – GEOGRAFIA – 6º ANO – UNID. II


TEXTO 02

Atividade Extra: 6º Ano – Prof.: Carlos ** Cópia Manuscrita no Caderno / Leitura / Resolução das Atividades

MAREMOTOS

O maremoto é um fenômeno que se origina como efeito secundário de outro que ocorre nos oceanos, o terremoto. Quando o abalo sísmico têm como epicentro de atividade um oceano, ele dará origem ao Maremoto.

Isso está relacionado com o fato de que o volume das águas oceãnicas venham a ser agitadas com o movimento da placa tectônica da qual se componha o Oceano em questão. O volume das águas quando agitado acaba provocando ondas que se deslocam semelhantes às que seriam percebidas pelo deslocamento do ar para os tremores de terra em superfície, mas que são evidentemente muito menos sensíveis (em geral, quando o tremor é de pouca intensidade, algumas pessoas sentem um leve mau estar, quando maior não se consegue perceber pela instabilidade do solo). Na verdade, ele é o resultado direto da ação de uma massa sobre outra, ou seja, da massa física para com a líquida, melhor desenvolvida e mais ativa do que a relação sólido-gasosa (continentes-massa de ar).

Deste modo, ao se iniciar com os tremores da placa oceânica, o Maremoto irá desenvolver ondas que se dirigem para os litorais que ao serem atingidos o observam na forma de ondas elevadas.

Quando os abalos sismicos ocorrem no Oceano Atlântico ou no Oceano Índico, seus efeitos são limitados porque as medidas de altitude das ondas nestes oceanos e a diferença de nível entre suas marés (alta e baixa), não são superiores à 30 cm, fazendo com que consigam avançar algumas dezenas de metros para dentro do litoral dos países e ilhas que são banhados por suas águas. Para que as ondas que avançam sobre o litoral nestes oceanos venham a ser maiores, será preciso que o abalo tenha valor maior, esteja menos profundo e tenha duração significativa, pois do contrário os efeitos não serão tão consideráveis.

Sendo assim, quando um Maremoto atinge o litoral dos países do Mar Mediterrâneo ou do Oceano Atlântico, não chegam a ultrapassar ondas de 3 m, o que já significa um prejuízo enorme para diversas cidades que estejam à mercê deste fenômeno. Porém, quando a ação ocorre no Oceano Pacífico, seus efeitos são muito maiores e não precisam estar muito próximos da costa, ao contrário, quanto mais distantes maiores serão os danos. Um tremor de terra que ocorreu no Chile por exemplo, causou um Tsunami no Japão com ondas de 12 m.

Isso se explica pelo fato de que o Oceano Pacífico não é apenas o maior oceano do planeta, como também é proporcionalmente maior em volume de águas, uma vez que além de ser maior, ele também é mais elevado do que os demais. Apenas para se ter idéia, enquanto que o Oceano Atlãntico oscila em seu nível entre maré alta e maré baixa em torno de 30 cm, o Oceano Pacífico varia até 9,75 m na costa do Panamá e medida equivalente na costa das Filipinas e Indonésia.

Como resultado de uma ocorrência deste fenõmeno no Oceano Pacífico, já tivemos ondas de 10 m em Port Moresby - Papua Nova Guiné no dia 18/07/1998 em resultado dos tremores à 30 km da praia com magnitude de 7.0 graus na escala Richter.

Em contra-partida e opostamente a este volume e intensidade, a costa da França já percebeu diversos maremotos que são tratados de "mini", em razão do seu volume insignificante enquanto elemento trágico.

A cidade de Marselha em 1985 é exemplo claro desta relação entre efeitos e volume de água nos oceanos. Do mesmo modo, os efeitos de um tremor ocorrido em 25/12/1985 em Sicília na Itália, não causaram maremotos nas imediações com seus abalos da ordem de 4.5 seguido de erupção do Monte Etna.

Um abalo da ordem de 6.4 em Trinidad e Tobago em 10/03/1988, poderia ocasionar maremotos na costa da Venezuela, e de diversos países da América Central, mas isso não ocorreu, o que identifica a ausência de volume proporcional ao Oceano Pacífico tal como procuro defender. Ocorrências incomuns, infelizmente não são dotadas de registros suficientes para melhor abordagem das relações que envolvem seus efeitos.

No Brasil, um Maremoto ocorrido em 1541 no último ano de governo de Antônio de Oliveira, destruiu a Casa do Conselho, a Igreja, o Pelourinho e outras casas da Vila, causando alarme entre os moradores. Contudo, tratou-se de um efeito inusitado como decorrência de abalos expressivos ocorridos no Oceano Atlântico, o que nunca foi uma atividade comum, nem para este Oceano, nem para o litoral brasileiro.

Até pouco tempo, era comum aplicar o nome de Maremoto para os efeitos secundários dos abalos sísmicos ocorridos em oceanos, ou que tenham ação desenvolvida pelos fatores que lhe sejam relacionados, como a queda de blocos em decorrência de atividades vulcânicas formando ondas gigantescas que atingem o litoral. Mas nos últimos anos, em razão não apenas da contínua atividade percebida no Oceano Pacífico, como também a denominação aplicada pelos povos asiáticos de Tsunami para as imensas ondas que atingem o litoral, convencionou-se fazer uso deste nome para se tratar deste fenômeno que tem origem tal como já apresentamos.


domingo, 26 de junho de 2011

As Camadas da Terra


A terra apresenta três camadas: crosta, manto e núcleo.


Crosta – É uma camada fina que cobre o planeta, composta de basalto, nos oceanos, e de granito, nos continentes. A vida se desenvolve na superfície dessa camada.

Manto – É uma camada constituída por minerais ricos em silício, ferro e magnésio.

Núcleo – É a camada mais profunda, é provavelmente constituída de minério de ferro e um pouco de níquel. Sua temperatura e pressão são altíssimas, 5.000ºC, apresenta um diâmetro médio de 6.500 quilômetros.

A terra é divida em: litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno.

Mesosfera – É uma espessa camada sólida com densidade muito superior à das rochas encontradas na superfície terrestre.

Núcleo – a maior parte do núcleo é chamada de núcleo externo e tem consistência líquida. A outra parte, conhecida como núcleo interno, apresenta minerais sólidos.

Litosfera – É formada pela crosta e pela parte superior do manto. Tem consistência sólida e flutua sobre a astenosfera, por causa das rochas fundidas dentro dessa estrutura predominantemente sólida.

Minerais – são substâncias sólidas não orgânicas com composição química definida, encontradas naturalmente na crosta terrestre.

Rochas – São agregados naturais de incontáveis grãos de minerais ou de mineralóides – substâncias amorfas de ocorrência natural – e podem ser constituídas por um ou mais minerais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Aula: CONCEITOS DE DEMOGRAFIA E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Objetivos a atingir :

Conhecer os processos / organismos de recolha de informação estatística no Brasil
Definir: Natalidade; Mortalidade; Imigração; Emigração; Mortalidade Infantil; População relativa, População absoluta,; Saldo Fisiológico; Saldo Migratório
Calcular: Saldo migratório; Saldo fisiológico; População relativa
Interpretar os resultados do saldo migratório e do saldo fisiológico.
Calcular as taxas de: Natalidade; Mortalidade; Imigração; Emigração; Mortalidade Infantil; Crescimento Natural, Crescimento Efetivo;
Interpretar os resultados do cálculo das taxas de Natalidade; Mortalidade; Imigração; Emigração; Mortalidade Infantil; Crescimento Natural, Crescimento Efetivo;

Conhecer o numero de pessoas e as suas características (idade, sexo, profissão, grau de instrução, etc.) é muito importante para se efetuar um correto planejamento das medidas que os governos têm de assumir para uma gestão eficaz dos recursos humanos e materiais.
Estas informações são obtidas através de recenseamentos. Os recenseamentos já se realizam há milhares de anos e, antigamente, tinham importância para que os governantes soubessem com quantos homens podiam contar em caso de guerra e quantas pessoas tinham de pagar impostos.

Em Portugal, os Recenseamentos são efetuados pelo INE ( Instituto Nacional de Estatística ), mediante a aplicação de questionários à população que os preenche - vê aqui o modelo do Censo de 2001. Realizam-se com a periodicidade de 10 em 10 anos. Em 1864 realizou-se, em Portugal, o primeiro recenseamento da população em termos modernos e rigorosos. Até 1981, os recenseamentos em Portugal realizaram-se sempre no ano terminado em "0"; 1900; 1920; 1930; 1940; 1950; 1960 e 1970. Em 1910 não se realizou o Recenseamento devido à instabilidade política causada pela queda da Monarquia e instauração da República, sendo adiado para 1911. A partir de 1981, acertamos as datas com os países da UE e realizam-se nos anos terminados em "1"; 1981,1991 e 2001.

Os dados recolhidos nos recenseamentos fornecem-nos a POPULAÇÃO ABSOLUTA que corresponde ao número total de pessoas que reside num determinado local. Por vezes, utilizamos um outro indicador que é a POPULAÇÃO RELATIVA ou DENSIDADE POPULACIONAL. Este indicador mostra-nos como se distribui a população no espaço territorial e obtêm-se dividindo a população absoluta pela superfície do local em causa e expressa-se em habitantes por quilômetro quadrado (hab./Km2).

A partir de dados recolhidos em diferentes momentos é possível traçar a evolução da população de um país, de uma região, de um distrito ou de uma freguesia, como é o caso da Parede. Mas também podemos alargar esta escala de análise e traçar uma evolução de população a nível mundial.

A evolução da população de um país depende fortemente da relação entre quatro elementos: a natalidade, a a mortalidade, a imigração e a emigração.

A natalidade corresponde ao número de nascidos-vivos verificados num determinado local ao longo de um ano.

A mortalidade corresponde ao número de óbitos verificados num determinado local ao longo de um ano.

Da diferença entre a natalidade e a mortalidade resulta no Saldo Fisiológico ou Crescimento Natural. Este indicador pode revelar três situações distintas:

Natalidade > Mortalidade C Crescimento Natural Positivo - a população aumenta
Natalidade < Mortalidade
C Crescimento Natural Negativo - a população diminui
Natalidade = Mortalidade
C Crescimento Natural Nulo - a população estagnou

A imigração corresponde ao número de indivíduos que entram num determinado país ao longo de um ano.

A emigração corresponde ao número de indivíduos que saem de um determinado país ao longo de um ano.

Da diferença entre a imigração e a emigração resulta o Saldo Migratório. Este indicador pode revelar três situações distintas:

Imigração > Emigração C Saldo Migratório Positivo - entrou mais população do que a que saiu
Imigração < Emigração
C Saldo Migratório Negativo - saiu mais população do que a que entrou
Imigração = Emigração
C Saldo Migratório Nulo - as entradas igualaram as saídas

Estes indicadores demográficos permitem-nos efetuar cálculos que nos ajudam a caracterizar a população. No entanto quando queremos comparar diferentes realidades espaciais (Continentes, países, cidade, freguesias) temos de calcular TAXAS com base nesses indicadores. Todas estas taxas se expressam em por mil ().

TAXA DE NATALIDADE = expressa o número de nados-vivos registrados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:


TAXA DE MORTALIDADE = expressa o número de óbitos registrados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:


Com base nestas duas taxas podemos calcular a TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL :

esta taxa pode revelar três situações distintas:

T Natalidade > T Mortalidade C Taxa de Crescimento Natural Positivo - a população aumenta
T Natalidade < T Mortalidade
C Taxa de Crescimento Natural Negativo - a população diminui
T Natalidade = T Mortalidade
C Taxa de Crescimento Natural Nulo - a população estagnou

Outro indicador muito importante para caracterizar a população é a TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. Esta taxa expressa o número de óbitos de crianças com idade inferior a 1 ano por cada mil nados-vivos.


CRESCIMENTO EFECTIVO - é um indicador que nos permite saber qual foi o grau de crescimento ou de diminuição da população.

este indicador pode revelar três situações distintas:

Crescimento efetivo > 0 = Crescimento populacional
Crescimento efetivo < 0 = Decréscimo populacional
Crescimento efetivo = 0 = Estagnação populacional

Se quisermos comparar o crescimento efetivo de diferentes regiões temos de o converter em taxa de crescimento efetivo:


ATIVIDADES EXTRAS PARA CASA - UNIDADE II

Os alunos deverão acompanhar os textos publicados do lado direito do blog, caso o aluno não tenha acesso à internet, deverá procurar a secretaria do IMD e solicitar a cópia impressa para fazer a atividade no caderno, leitura e acompanhamento das atividades elaboradas pelo professor. Estas atividades serão semanalmente. O histórico das atividades será colocado no quadro e os alunos deverão reproduzi-lo na agenda, este deverá conter a assinatura dos pais em cada texto proposto. O não cumprimento das atividades implicará em reavalização na sala de aula.